A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard, é o
primeiro livro de uma trilogia que narra mais uma distopia adolescente, e como tal
não apresenta nada de original: desigualdade social, que no caso do livro se dá
pelo sangue (os que possuem sangue prateado tem poderes e governam os que
nasceram com sangue vermelho, os quais não tem poderes); um triângulo amoroso;
uma heroína, Mare, de personalidade “forte” (ao menos, essa pareceu ser a intenção da
autora); um grupo de rebeldes que lutam por revolução e, por fim, uma
personagem principal que lida com dramas adolescentes e simultaneamente com o
fardo de ser diferente dos demais: uma vermelha com poderes. É o típico
personagem construído para que o público adolescente se identifique, bem como
em Jogos Vorazes. A narrativa da autora é simples, apesar de ser um pouco
exacerbada e floreada demais em certos trechos.
Recomendo esse livro para quem gosta de distopias adolescentes,
mas fica um prévio aviso: não espere nada de original na história além do
universo criado por Aveyard nesse primeiro volume da série.
O próximo livro, “A Espada de Vidro”, tem previsão
de lançamento para fevereiro desse ano.
Parabéns pela análise crítica. O pessoal está exaltando demais esse livro, quando ele não traz nada de excepcional. É apenas mais uma distopia. Gostei das suas leituras, estou seguindo.
ResponderExcluirhttp://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/
Obrigado, Ronaldo! É exatamente o que eu acho.
Excluir