sábado, 23 de janeiro de 2016

#RESENHA: A Rainha Vermelha

A Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard, é o primeiro livro de uma trilogia que narra mais uma distopia adolescente, e como tal não apresenta nada de original: desigualdade social, que no caso do livro se dá pelo sangue (os que possuem sangue prateado tem poderes e governam os que nasceram com sangue vermelho, os quais não tem poderes); um triângulo amoroso; uma heroína, Mare, de personalidade “forte” (ao menos, essa pareceu ser a intenção da autora); um grupo de rebeldes que lutam por revolução e, por fim, uma personagem principal que lida com dramas adolescentes e simultaneamente com o fardo de ser diferente dos demais: uma vermelha com poderes. É o típico personagem construído para que o público adolescente se identifique, bem como em Jogos Vorazes. A narrativa da autora é simples, apesar de ser um pouco exacerbada e floreada demais em certos trechos.
Recomendo esse livro para quem gosta de distopias adolescentes, mas fica um prévio aviso: não espere nada de original na história além do universo criado por Aveyard nesse primeiro volume da série.

O próximo livro, “A Espada de Vidro”, tem previsão de lançamento para fevereiro desse ano.

2 comentários:

  1. Parabéns pela análise crítica. O pessoal está exaltando demais esse livro, quando ele não traz nada de excepcional. É apenas mais uma distopia. Gostei das suas leituras, estou seguindo.

    http://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/

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