sábado, 13 de fevereiro de 2016

#RESENHA: O Xangô de Baker Street


O Xangô de Baker Street, de Jô Soares, possui uma narração cativante e engraçada, que se passa no final do século XIX, no Rio de Janeiro, época de monarquia da família real Portuguesa.
A história se inicia com a visita ilustre da atriz francesa Sarah Bernhardt, mulher que tinha o poder de ter o público curvado perante seu talento, incluindo o imperador Dom Pedro II, que lhe contou sobre o sumiço de um valioso violino Stradivarius.
É a partir daí que a trama realmente se inicia, pois a atriz sugere ao imperador que convoque o famoso detetive inglês Sherlock Holmes e seu fiel amigo Watson para que solucionem o caso do violino.
O que os dois não esperavam era se depararem com um Serial Killer astuto que deixava em cada cena de crime uma corda de violino estrategicamente entrelaçada ao corpo da vítima.
Em meio às investigações, Holmes e Watson contaram com a ajuda do delegado Mello Pimenta para percorrerem as ruas da capital brasileira atrás de informações que explicassem o mistério do violino e do autor dos crimes. Porém, devido à alta temperatura e outras circunstâncias inesperadas, o senso de observação e habilidades do detetive foram afetados, além de um vatapá que lhe causou uma dor de barriga.
Estes e outros acontecimentos (feijoadas, caipirinhas, pais de santo e a sedução das mulatas) tornaram o inglês mais propenso a erros, mas, por fim, os mistérios foram desvendados através de uma lógica incrível.

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